Em pleno oceano Índico, num dos atóis mais ao norte das Maldivas, pertinho da Índia e do Sri Lanka é onde fica o remoto e elegante Fairmont Maldives Sirru Fen Fushi. Ele é cercado de água por todos os lados. Mas, não é um mar qualquer, não! O atol tem o azul mais cintilante de que se tem notícia no arquipélago. Uma verdadeira pérola. O nome da ilha já diz tudo. Sirru Fen Fushi significa “Ilha de Águas Secretas”. Então vem comigo para conhecer essa pérola.
A chegada ao atol Shaviyani é surreal. Um voo cenográfico de 55 minutos, num hidroavião que decola de uma plataforma à beira-mar, já faz parte do programa. Os pilotos de bermuda e pés descalços ou no máximo em chinelos chamam atenção com seu estilo despojado. Depois de muitos suspiros vendo aquela vastidão pela janela, ao longo dos 240 quilômetros que separam a capital Male do hotel Fairmont Maldives Sirru Fen Fushi é hora de desembarcar num deque flutuante, na maior lagoa das Maldivas. Pronto! Você chegou ao paraíso. Um anel de areia branquinha avança naquele mar turquesa sem fim. E no meio da ilha, pasmem… tem uma floresta nativa maravilhosa. Foi a ilha mais verde que conheci nas Maldivas.
Os bangalôs foram construídos em total sintonia com a ilha. São 120 acomodações entre vilas na praia, bangalôs sobre a água e tendas na floresta, com design elegante e despretensioso. Os quartos são espaçosos, com pé direito alto, camas super confortáveis com dossel em macramê e detalhes em madeira. Os hóspedes são gentilmente recebidos com frutas e champagne. A equipe é muito amável e você terá um mordomo para fazer todas as suas vontades.
Não posso deixar de falar sobre a piscina do Fairmont Maldives Sirru Fen Fushi. Ela tem 200 metros de comprimento, vai de um lado ao outro da ilha. É a maior piscina das Maldivas. Muito fotogênica. É marca registrada do hotel juntamente com o Coralarium, um museu subaquático projetado pelo famoso ambientalista britânico Jason Tyler e que exibe grandes pedestais na forma de colônias de corais. Ao pôr do sol, o grande cubo no meio do mar fica ainda mais bonito. Sabe como se chega ao museu? Nadando. De snorkel e pés de pato, numa linha reta a partir da piscina. Inusitado.
Outro pontos altos do hotel são os restaurantes Kata (japonês) e Azure (frutos do mar) que se debruçam sobre o mar, o famoso spa Willow Stream, a boutique inglesa Evarae com roupas lindas, as aulas de ioga aérea com a professora brasileira Lamirse, o cinema ao ar livre que pode ser montado exclusivamente para você (basta pedir ao seu mordomo) e o café da manhã servido em uma bandeja flutuante na piscina do bangalô.
Com esse astral romântico desejo uma semana cheia de amor para vocês.
Beijos e até a próxima terça
