Oi pessoal!
Vocês já sabem que viajar faz parte da minha vida. Seja a trabalho, para celebrar uma data importante, para conhecer um cantinho novo, para relaxar, para repensar a vida. Não importa o motivo. Viajar é um grande prazer!
Foi exatamente para comemorar meu aniversário que escolhi um dos países mais espiritualizados em que já estive: Butão. Vou contar pra vocês um pouquinho da minha experiência no “País da Felicidade”, um lugar pouco conhecido por ser bastante fechado ao turismo de massa. Ele é pequenino. Isolado. Plantado nos pés do Himalaia, entre a China e a Índia. Fiquei absolutamente encantada com a singularidade das tradições do país. Eles são budistas ao extremo. Simpáticos. De bem com a vida. Adeptos da poliandria, ou seja, uma mulher casada com vários homens. Aceitam perfeitamente o homossexualismo. Vivem em pequenas comunidades rurais, muito simples. São felizes com o que tem. Todos se vestem do mesmo modo: homens de Gho e mulheres de Kira. São os monges que nomeiam as crianças ao nascer e não os pais. São feras em arco e flecha. Não valorizam bens materiais. Mesmo sendo um dos países mais pobres do mundo, os índices de criminalidade são baixíssimos, fome zero, não há registro de corrupção no governo e o rei é amado por todos por conduzir o país dando ênfase à Felicidade Interna Bruta. Não é demais?
Além disso, a arquitetura é incrível. As casas são feitas de madeira. Tem fachadas esculpidas e telhados pintados a mão. As cidades mais visitadas são: Thimphu, Gangtey, Punakha e Paro. Os templos, monastérios e terraços de arroz são o ponto alto. O Ninho do Tigre é o mais sagrado. Um ícone do Butão. Seu acesso é difícil. Fica no alto de uma montanha. A subida leva ao redor de duas horas a pé. É um lugar imperdível.
Entrar no país não é fácil. É preciso ter hotel previamente agendado, motorista e guia. A burocracia é grande, mas vale a pena. Fiquei hospedada na rede de hotéis Aman – que adoro!!!! Indico totalmente. O hotel providenciou tudo. Visto, bilhete aéreo a partir de Nova Delhi, roteiro, carro. Os turistas não podem circular livremente pelo país sem a companhia de um guia. Esse cuidado é para que a interferência na cultura local seja a menor possível.
É um destino muito especial. Um dos que mais me marcou nessas tantas idas e vindas pelo mundo. Um lugar onde o tempo parou e a felicidade dá o tom.
Gostaram? Se tiveram mais alguma curiosidade é só perguntar. Respondo com o maior prazer.
Um beijo, ótimo Valentine’s Day, muito amor e até a próxima terça.
