O país dos duendes, elfos e trolls está definitivamente em alta. E motivos não faltam. A Islândia é linda, pequenina, distante, cheia de personalidade, e muito desenvolvida! Vem comigo que vou te apresentar a essa capital de nome difícil “Reykjavik”, que significa “Baía Fumegante”. Ela é a porta de entrada para um lugar inusitado, coberto de gelo e acomodado sobre uma camada de magma (sim, afinal tem mais de 200 vulcões), onde homens e mulheres têm direitos iguais, onde não tem exército nem Mc Donald’s, onde há boas escolas gratuitas para as pessoas, a água é potável em todas as torneiras, não tem insetos, os legumes são livres de agrotóxicos e por aí vai. Não é interessante?
O acesso para quem quer conhecer a Islândia é feito pelo aeroporto de Keflavic que fica a 30 quilômetros de Reykjavik. Essa é a região mais populosa do país. Aproximadamente 60% dos habitantes da ilha moram na cidade e arredores. Os islandeses são descendentes dos vikings que aportaram por ali no século IX e não saíram mais.
Escolhi o charmosíssimo Hotel-Boutique 101 e foi um acerto total. Os quartos são grandes, super aconchegantes, tem banheiro moderno, atendimento muito gentil, café da manhã delicioso e fica num ponto muito central, perfeito para conhecer tudo a pé.
A cidade pode ser conhecida em um dia, pois é bem pequena. Mas é tão simpática, colorida e alto astral que merece mais tempo do que isso. Passei três dias e amei. Comece caminhando à beira-mar e faça uma parada na escultura viking Sólfar, uma reverência ao sol feita em aço por Jon Gunnar Amason, depois visite a histórica Casa Höfoi onde Ronald Reagan e Gorbachev negociaram o fim da Guerra Fria em 1986. Dali siga ao ponto alto da cidade em termos de arquitetura, a Opera House Harpa. Que prédio de tirar o fôlego! Parece ter sido feito com pedras de gelo gigantes. A fonte de inspiração foi a natureza bruta da Terra do Gelo. A iluminação noturna é espetacular. Não deixe de ir até a Praça do Parlamento, a Catedral Dómkirkjan, ao lago e a igreja Hallgrimskirkja construída com o formato da proa de um navio viking. Museus tem vários em Reykjavik: Museu Nacional da Islândia, Living Art Museum, Perlam, i8 Gallery. Se possível, visite todos. Ainda guarde um pouco de energia para conhecer a famosa noite islandesa. Apesar do frio, as pessoas enchem as casas noturnas e bebem um bocado.
A capital Reykjavik merece uma visita. Cidade charmosa, segura, desenvolvida, com pessoas educadas, bons hotéis e restaurantes. Impossível não se apaixonar. E, claro, aproveite para circular pela costa do país que é repleta de belezas naturais. Lembra da Blue Lagoon sobre a qual falei na semana passada? Inclua o país na sua bucket list e garanto que não vai se arrepender. É mágico.
Beijos e até a semana que vem.