Furacão? Que furacão? O poder de recuperação de St. Barth foi tão grande depois da passagem do Irma, de categoria 5, em setembro de 2017, que a ilha já está de braços abertos, prontinha para receber seus fãs para o verão mais fashion e descolado do Caribe.
Os estragos foram grandes. É verdade. Ouvi relatos estarrecedores das pessoas que viveram na pele o descontrole da mãe natureza. Mas, Saint Barthelemy não se deixou abater. Sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Está novinha em folha. Toda refeita. Mais bonita do que antes e ainda com cheiro de tinta fresca.
Pelas ladeiras estreitas o movimento de carros e vespas não para um só minuto. O vai e vem é animado. Saint Jean continua sendo o principal ponto de encontro de praia, mesmo que o badalado Eden Rock tenha sido devastado pela fúria do vento. A galera se réune no Pearl Beach e no Nikki Beach para curtir o sol e tomar um drink. Vez ou outra um avião pousa na pequenina pista de frente para a praia e deixa todo mundo arrepiado com suas manobras precisas. Minha praia favorita é a escondidinha Colombier. Para chegar é preciso fazer uma trilha linda, diga-se de passagem, de uns 30 minutos de caminhada. A praia não tem estrutura nenhuma. E é exatamente isso que garante seu charme. Outra praia bacana é a Shell Beach. Interessante que ela praticamente não tem areia, apenas conchas. O restaurante Shellona é um bom ponto de apoio para almoçar e assistir o pôr do sol.
Já que estamos falando em restaurantes aí vão meus favoritos de St. Barth: o italiano maravilhoso L’Isola para o jantar, o delicioso French Corner para o almoço, para uma bela pizza o L’Isolettta, além do Tamarin (na Salina), Bonito, Orega e Ociela.
Para ficar hospedado na ilha, não tem nada mais charmoso do que o Villa Marie, no bairro de Colombier, do grupo francês Sibuet. O hotel fica no alto do morro, na parte mais bonita da cidade, tem visual lindo e é para lá de caprichado em todos os detalhes. Cada um de seus 21 bangalôs brancos têm decoração diferente, que mistura o colorido caribenho com a elegância colonial. Os objetos de decoração garimpados por Jocelyne Sibuet são o ponto alto. O spa também merece uma visita. Usa produtos criados especialmente por Jocelyne em Megève, nos Alpes. Outro destaque vai para o restaurante François Plantation. Ma-ra!!!
Para chegar em St. Barth tem ferry a partir de St. Martin (ilha vizinha) em vários horários ao dia ou pequenos aviões provenientes de outras ilhas da região, como por exemplo, Anguilla.
St. Barth é um pedacinho da França no Caribe. Como não amar?
Um beijo enorme e até a próxima terça.
