#DICAS DE VIAGEM- UM LUGAR DIFERENTE DE TUDO, BEM-VINDO A INLE LAKE camila coelho

Existem alguns lugares que têm o poder de nos surpreender e fascinar. O Mianmar é um deles, mais precisamente a região de Inle Lake. É um mundo à parte, um diamante bruto! Tem uma cultura ultra peculiar. Praticamente não sofre interferência da vida que acontece a poucas dezenas de quilômetros dali. Você é literalmente transportado para outra dimensão.

É desse grande lago chamado Inle, que muitas famílias de diversas etnias tiram seu sustento seja da pesca, das plantações flutuantes de tomate e outros legumes, ou mesmo da fabricação de artesanato e da tecelagem. A vida é simples, as vestes e os turbantes têm cores vibrantes e os sorrisos são encobertos pela timidez de quem viveu anos isolado do mundo, por causa de guerras e mesmo de conflitos internos. E foi exatamente esse o motivo da cultura ter ficado intocada. As portas do Mianmar se abriram ao mundo apenas em 2012.

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A entrada no Mianmar costuma ser por Yangon, a antiga capital. Ela é a maior cidade do país e de lá partem voos de companhias locais para as cidades menores. O aeroporto mais próximo de Inle Lake chama-se Heho. Fica a uma hora de carro da zona hoteleira de Inle Lake, onde é preciso pagar 15.000 Kyats ou 10 dólares por pessoa para entrar. A estrada por si só já é um programa. Um vilarejo ao lado do outro, templos budistas, monges, animais na pista, tuk-tuks circulando e muita gente para lá e para cá.

Escolha um hotel na beira do lago. Sugiro o tradicional Aureum Palace Inle ou o novo Sofitel. Logo que o dia nasce você já começa a acompanhar o movimento dos pequenos barcos de madeira. Imagino que você já tenha visto alguma foto da pesca característica da região, que mais parece um ballet ou uma acrobacia. Os habilidosos pescadores da etnia Intha se equilibram numa perna só enquanto manobram suas enormes cestas e lanças no lago. É lindo de se ver.

Fique pelo menos três dias em Inle Lake para conhecer a vida tão inusitada que acontece no lago. Conheça alguns dos vilarejos sobre palafitas, visite as lojinhas de artesanato entre os canais, almoce num dos restaurantes do lago, visite templos e mercados flutuantes. A vida é simples, mas de uma riqueza que impressiona.

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Não deixe de visitar as estupas de Kakku, um complexo budista muito sagrado numa região montanhosa a 100 quilômetros do lago onde vivem grupos étnicos minoritários muito interessantes, entre eles os Pa-O que vivem da cultura do arroz. A melhor época para visitar o país é de outubro a março.

Espero que você tenha se encantado com essas fotos e com o relato assim como me encantei com esse país.

Desejo uma semana iluminada para todos. Beijos e até a próxima terça.

Claudia Liechavicius

Escrito por Editorial Team