Estamos mergulhados até o último fio de cabelo numa onda gigantesca formada pela pandemia. Lá se vão 4 meses de sufoco e restrições que a vida subitamente nos impôs. Até quando? Estados Unidos e Brasil, além de outros países das Américas, foram atingidos bem depois da Ásia, onde o tsunami começou. Portanto, ainda vai levar um tempo para voltarmos a respirar sem o risco de “tomarmos um caldo”. Por hora, no meio do turbilhão só nos resta exercitar a paciência e quem sabe, sonhar!
Para minha surpresa, Roma veio alegrar minha noite. Ruas vibrantes, gente alegre e falante, monumentos históricos, vitrines coloridas, restaurantes deliciosos e aqueles sorvetes, que são considerados os melhores do mundo, estavam tão nítidos que pareciam reais. Roma veio à tona. Mas afinal, o que é um sonho? Freud, o pai da psicanálise, chamou os sonhos de “conteúdos inconscientes reprimidos”. Opa! Meus pensamentos e desejos mais secretos tentavam dizer: “Roma! Que saudade de você! Quero te rever!”.
Minha história de amor com Roma é bem antiga. Sabe quando você tem tal intimidade com um lugar que já sabe que ruas quer trilhar? Onde quer almoçar. Quais monumentos quer rever. Onde quer parar para um café. O melhor tiramissu da cidade. A sorveteria favorita…
Não consigo passar por Roma sem almoçar ou tomar uma café olhando pro Coliseu, adoro sentir o burburinho de pessoas na Fontana di Trevi enquanto degusto um belo gelato, amo rever os afrescos de Michelangelo na Capela Sistina. Para ficar hospedada escolho sempre os arredores da Piazza di Spagna (duas ótimas opções são The Inn & The View at The Spanish Steps e o Hotel de Russie), não dispenso uma caminhada pelo pitoresco bairro de Trastevere e adoro assistir o pôr do sol na ponte em frente ao Castel D’Angelo. Ah Roma! Isso tudo vai passar e logo logo vamos nos ver.
E por aí? Como andam seus sonhos?
Um beijo enorme para todos e até a próxima terça.
